sábado, 29 de agosto de 2009

Pérolas do vestibular de Música (UFMG)



Agnus Dei é uma famosa compositora que escreveu música para igreja

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Handel era meio alemão, meio italiano e meio inglês

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Beethoven escreveu música mesmo surdo. Ele ficou surdo porque fez música muito alta. Ele caminhava sozinho pela floresta e não escutava ninguém, nem a Pastoral, uma MOSSA (moça) que poderia ser a sua Amada IMORTAU e inspirou ele a criar uma sinfonia muito romântica. Ele faliu em 1827 e mais tarde morreu por causa disto
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Uma ópera é uma canção que dura mais de 2 horas
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Henry Purcell é um compositor muito conhecido, mas até hoje ninguém ouviu falar dele
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O Bolero de Ravel foi composto pelo Ravel
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A harpa é um piano pelado´
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Mozart morreu jovem. Sua maior obra é a trilha do filme "Amadeus
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A importância de "Tristão e Isolda" reside no fato de que é uma música muito triste. Mais triste que a "Tristesse" de SCHOPING
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Virtuoso no piano é um músico com muita moral
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Os maiores compositores do Romantismo são: Chopin, Schubert e Tchaikovsky. No Brasil temos Roberto Carlos e Daniel
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Música cantada por duas pessoas é um DUELO
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Eu sei o que é um sexteto, mas não sei dizer
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Stravinsky revolucionou o ritmo com "A MASSACRAÇÃO da Primavera"
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Carlos Gomes compôs a PRÓTESEFONIA do programa de rádio "A Hora do Brasil"
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"Carmen" é uma ópera e "CARMINHA Burana" é sua filha
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Muitos pesquisadores concordam que a Música Medieval foi escrita no passado
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A ópera mais Romântica é a Paixão de Mateus por Bach
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Tem dois tipos de Cantatas de Bach: as Cantatas religiosas e as CANTADAS DI PROFANAÇÃO, que ele usou no palácio
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Meu compositor preferido é Opus
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Chopin fez poucas baladas, pois sofria de tuberculose. Assim não dava para ele cair na gandaia à noite, dançar, beber e curtir as minas, MAIS parece que ele não era chegado
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Cage inventou os 4 minutos de silêncio
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Suíte é uma música de danceterias barrocas
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Há uma espécie de Corais feitas por Bach, que se chamam Florais e são usados como remédios milagrosos
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"Messias" é uma missa de Handel cuja originalidade é ter muitos aleluias
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Joseph van Damme, além da arte lírica, é adepto das artes marciais. Não assisti nenhuma ópera dele, mas tenho DVD de 3 filmes dele
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Os menestréis e trovadores transmitiam notícias e estavam nas festas. Andavam de cidade em cidade, de castelo em castelo, e iam até nos shows de TV
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O regente de uma orquestra é igual a um guarda de trânsito maluco porque agita os braços controlando muitos instrumentos na sua frente
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"As 4 Estações" é o CD mais vendido da banda do Vivaldi, depois que fez sucesso num comercial de sabonete, que não me lembro o nome agora
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Os compositores Renascentistas reviveram a música, pois ela havia sido morta pela Inquisição
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As Fugas de Bach são famosas porque ele não queria ficar preso em nenhum sistema
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A música eletroacústica é a mais avançada das tendências da música eletrônica hoje em dia. Seus principais compositores são os DJs e a banda Craftwork
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O metrônomo foi inventado para os músicos não andarem depressa
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Barroco é uma palavra derivada de Bach
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Handel compôs muitas peças geniais para COURO
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Música atonal é aquela sem som ou que explora o não-som, mais ou menos quase um anti-som. Seus mais importantes criadores são da família Berg: Schoenberg, ALBANBERG e WEBERG
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Pierre Boulez e STOQUEHAUZEN são compositores contemporâneos. É raro ser contemporâneo, pois muitos contemporâneos não vivem até morrer
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A mais bela sinfonia é a ÓDIO À ALEGRIA de Beethoven
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Verdi, já diz o nome, tem sua cor preferida, mas compôs músicas de várias tonalidades

História do Brasil (Capitulo I) - Receita Cabocla

Um navegador aventureiro com uma tripulação de saqueadores.

Agregue a isso o descobrimento de uma população ingênua e sadia de silvícolas – chamados índios – porque os idiotas não sabiam onde estavam.

Mataram e contaminaram a maioria, principalmente os mais evoluídos tecnologicamente, pois moravam no litoral com vistas para, digamos, o além–mar.

Os servos de Jesus, os jesuítas.

Roubaram e levaram tudo o que puderam, como era de praxe na moral da época. Só de sífilis, literalmente, a única coisa que trouxeram, morreram 68% dos índios do litoral.

Como esses se recusaram terminantemente a se deixar escravizar, depois de delicadas tentativas nesse sentido, foram sequestrar africanos para trabalhos forçados.

Olha só o povinho que estávamos a formar.

Lá vem eles de novo.

Quando o maluco do Napoleão resolveu invadir o mundo, chegou a vez de Portugal. O país era governado por D. João VI que, literalmente, só sabia peidar.

A Corte

Então...

Um intervalo dessas falcatruas trouxe ao governo o único dirigente que mereceria meu voto: Dom Pedro II. Por um estranho fenômeno, ele era mais velho que o pai – olhem as fotos, apenas um devasso a degustar a Marquesa de Santos. Pois bem...

O Segundinho, como diria Roberto Carlos, fez tudo o que há de bom no Brasil: universidades, estradas de ferro, navegação costeira e de cabotagem, museus, bibliotecas, sistemas de esgoto...

Não poderia durar.

Vendo que o país ia para frente, uma cambada de militares deu o primeiro golpe de Estado, que viria a repetir-se eternamente em berço esplêndido. Em nome de uma certa Proclamação da República.

Expulsaram o primeiro e único estadista do país.

Daí em diante, ditadores, civis, militares, puxaram o pais para trás baseados na "celebérrima" ignorância da plebe.

E nunca mais pararam.

Entra ditadura militar, entra civil, e o país cada vez mais indo para a que o pariu. O Juscelino, JK, foi o mais ardiloso.

JK

Jogou para longe a capital do país distanciando o povo dos mandantes.

Acabou com as ferrovias para facilitar a vida e a vinda dos veículos estrangeiros nacionais.

Criou a inflação.

E agora?

Precisa dizer?

Um congresso corrupto, comandado por um presidente corrupto, que mantém o rabo dos demais presinhos, presinhos. O da República e sua quadrilha logo aderiram. Impôs a ignorância sobre a qual reina.
Acabou com o valor de ganhar dinheiro, dando esmolas. E o povão prefere viver de esmolas. E com isso o governo não arrecada. E, assim, inventa impostos absurdos para pagadores idiotas sob as mais insólitas formas.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O circo de 1928 (Charles Chaplin)

Nunca é demais relembrar.... Uma relíquia

Congresso em Sampa


O Brasil visto por um paulistano....

Recebi pela internet... Cada uma!



Salário mínimo

Gostaria de mostrar a parte interna do meu Jeep. Um pouco desconfortável , mas é o que dá para fazer com o salário da Emescam.





Alô, alô, alô...



Recebi uma conta da Telemar, cobrando ligações que teria feito no 21. Jamais fiz tal contrato.

Liguei de volta para os filhos da p* (longa espera, passa-bola, sacanagem)

O sistema registra que uma certa Erika Oliveira fez este contrato

- Quem é Erika Oliveira?


- Não sei. Ela tinha seu CPF?

- Todo mundo tem meu CPF. Está nos cheques, nas receitas...Não é uma senha.

- O sistema vai registrar e cancelar SEU contrato

- EU não fiz contrato

- Mas vai ter que pagar as ligações (Nesse momento uso a diplomacia)

- Isto tem nome. Roubo, extorsão.

- O senhor tem que pagar, senhor. (É especialmente insuportável a plebe rude usando a palavra “senhor”, como marca de indiferença)

- Só se a tua mãe der uma......

(Majestic, meu vira-latas amigo, entra rosnando e me distrai)

Até a irmã da Nara Leão

Recebi este texto de autoria de Danuza Leão, uma preciosidade




Vou confessar: morro de medo de Dilma Rousseff. Não tenho muitos medos na vida, além dos clássicos: de barata, rato, cobra. Desses bichos tenho mais medo do que de um leão, um tigre ou um urso, mas de gente não costumo ter medo. Tomara que nunca me aconteça, mas se um dia for assaltada, acho que vai dar para levar um lero com os assaltantes(espero); não me apavora andar de noite sozinha na rua, não tenho medo algum das chamadas "autoridades", só um pouquinho da polícia, mas não muito.

Mas de Dilma não tenho medo; tenho pavor. Antes de ser candidata, nunca se viu a ministra dar um só sorriso, em nenhuma circunstância. Depois que começou a correr o Brasil com o presidente, apesar do seu grave problema de saúde, Dilma não para de rir, como se a vida tivesse se tornado um paraíso. Mas essa simpatia tardia não convenceu. Ela édura mesmo. Dilma personifica, para mim, aquele pai autoritário de quem os filhos morrem de medo, aquela diretora de escola que, quando se era chamada em seu gabinete, se ia quase fazendo pipi nas calças, de tanto medo.

Não existe em Dilma um só traço de meiguice, doçura, ternura. Ela tem filhos, deve ter gasto todo o seu estoque com eles, e não sobrou nem um pingo para o resto da humanidade. Não estou dizendo que ela seja uma pessoa má, pois não a conheço; mas quando ela levanta asobrancelha, aponta o dedo e fala, com aquela voz de general da ditadura no quartel, é assustador. E acho muito corajosa a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira, que está enfrentando a ministra afirmando que as duas tiveram o famoso encontro. Uma diz que sim, a outra diz que não, e não vamos esperar que os atuais funcionários do Palácio do Planalto contrariem o que seus superiores disserem que eles devem dizer.

Sempre poderá surgir do nada um motorista ou um caseiro, mas não queria estar na pele da suave Lina Vieira. A voz, o olhar e o dedo de Dilma, e a segurança com que ela vocifera suas verdades, são quase tão apavorantes quanto a voz e o olhar de Collor, quando ele é possuído. Quando se está dizendo a verdade, ministra, não é preciso gritar; nem gritar nem apontar o dedo para ninguém. Isso só faz quem não está coma razão, é elementar.

Lembro de quando Regina Duarte foi para a televisão dizer que tinha medo de Lula; Regina foi criticada, sofreu com o PT encarnando em cima dela - e quando o PT resolve encarnar, sai de baixo. Não lembro exatamente de que Regina disse que tinha medo - nem se explicitou -, mas de uma maneira geral era medo de um possível governo Lula. Demorei um pouco para entender o quanto Regina tinha razão.

Hoje estamos numa situação pior, e da qual vai ser difícil sair, pois o PT ocupou toda a máquina, como as tropas de um país que invade outro. Com Dilma seria igual ou pior, mas Deus é grande. Minha única esperança, atualmente, é a entrada de Marina Silva na disputa eleitoral, para bagunçar a candidatura dos petistas. Eles não falaram em 20 anos? Então ainda faltam 13, ninguém merece. Seja bem-vinda, Marina. Tem muito petista arrependido para votar em você e impedir que a "mestra" em doutorado, Dilma Rousseff, passe para o turno.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Temos que denunciar, sempre

Esta matéria saiu no "Século Diário". Um absurdo o que está acontecendo

O jornalista Fabrício Ribeiro Pimenta, com atuação em jornalismo ambiental no Espírito Santo, está refugiado após escapar de uma tentativa de homicídio por um proprietário de uma marmoraria clandestina que havia denunciado. O fato aconteceu na manhã do dia 30 de julho e as ameaças continuaram. Sem nenhum tipo de proteção, o jornalista deixou o Estado. O criminoso continua operando normalmente sua marmoraria.

O CASO

No final de 2008, uma marmoraria clandestina foi instalada no bairro Praia da Baleia (Serra-ES), na quadra do mar e numa área totalmente residencial (como define o PDU/98 do município). Como tal marmoraria estava no bairro onde o jornalista residia já há quase dez anos - sendo inclusive membro da direção da Associação de Moradores - o mesmo procurou o proprietário Alessandro Carlos Silva Laranja e argumentou sobre problemas da operação da marmoraria no local ao produzir muito barulho serrando e polindo rochas, ao gerar muita poeira tóxica de pó de pedra, além do risco com o transporte de chapas de rochas numa rua (Manoel de Aruanda) estreita e residencial.O proprietário não acatou os argumentos dizendo que manteria a marmoraria até porque tinha como sócio um empresário ligado a uma grande serraria exportadora de rochas, com atuação na Serra, que certamente iria garantir o funcionamento a despeito de todas as irregularidades.

DENÚNCIAS À FISCALIZAÇÃO E NEGLIGÊNCIA DA PREFEITURA

Ao longo do primeiro semestre de 2009 e, principalmente, em julho a Fiscalização Ambiental e o Disk Silêncio, da Prefeitura da Serra, foram sistematicamente acionados. Por muitas vezes compareceram ao local mas, estranhamente, a marmoraria seguia funcionando, mesmo com um parecer da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano de que o empreendimento era irregular e que não poderia funcionar naquele local.O jornalista Fabrício Ribeiro conversou diretamente sobre o problema com autoridades como o Secretário Municipal de Meio Ambiente, Cláudio Denícoli, diretores de departamentos, chefes de fiscalização e até com o próprio prefeito da Serra, Sérgio Vidigal. A Ouvidoria Municipal também foi acionada pelo jornalista, cuja solicitação ganhou o nº14636 e recebeu o número de Protocolo 40298/2009, no dia 14/07/2009. Infelizmente, nenhuma providência efetiva foi tomada e o caso, por pouco, não acabou numa tragédia ainda maior.

O CRIME: GOLPE NA CABEÇA E DESTRUIÇÃO DE MÁQUINA FOTOGRÁFICA

Na manhã do último dia 30, pouco depois das 9 horas, quando o jornalista registrava com uma máquina fotográfica a presença de equipe da fiscalização ambiental na marmoraria, aconteceu a tentativa de homicídio. O agressor, Alessandro Carlos Silva Laranja, ao perceber a ação do jornalista desferiu um golpe no alto da sua cabeça com uma chave de ferro, do tipo grifo, o que acabou provocando um ferimento com muito sangramento. O agressor tentou desferir novos golpes mas foi contido por pessoas que testemunharam a agressão. O agressor, ainda, arrancou a máquina fotográfica do jornalista e a destruiu completamente. O crime foi testemunhado por dois vizinhos, por dois fiscais ambientais da Prefeitura da Serra (um deles de nome Eleir). Também testemunharam a cena 2 ou 3 homens que trabalhavam com o agressor. A PM esteve no local, mas disse que o criminoso fugiu do flagrante. Veículos da imprensa capixaba, como o jornal A Tribuna, TV Tribuna, TV Vitória, Folha Vitória e jornal Tempo Novo (Serra) noticiaram o crime nos dias 30 e 31 de julho. Após o atendimento de emergência no hospital Dório Silva (Serra-ES), onde o jornalista recebeu sete pontos na cabeça, efetuou registro da ocorrência na Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV-Laranjeiras-Serra) e o exame de corpo-delito no Departamento Médico Legal (Vitória), ainda na quinta-feira (30), dia do crime. No final da tarde ao retornar para casa, Fabrício Ribeiro constatou que a marmoraria continuava a funcionar plenamente. Por volta das 21 horas, amigos o convenceram do grande risco que era a permanência no local. Acabou seguindo para outros dois bairros da cidade durante quatro dias.

INTIMIDAÇÃO, AMEAÇAS E SAÍDA DO ESTADO

No mesmo dia do crime, a marmoraria clandestina seguiu com seu funcionamento normal, mas acrescido com explosões de bombas de festim, gritos de ameaças e circulação de muita gente no seu entorno. O objetivo foi de intimidação. Na sexta-feira (31), o funcionamento chegou a ser suspenso, mas retornou nos dias seguintes. Na sexta-feira (31), acompanhado de uma advogada, o jornalista esteve novamente na DCCV para registrar a continuidade das ameaças. O delegado acrescentou o registro e orientou acionar a Polícia Militar, através do 190, sobre as ameaças. Fabrício Ribeiro informou que isso já havia sido feito, mas que o atendente do 190 disse para procurar a delegacia. Através de uma fonte da Polícia Civil foi levantado que o agressor, Alessandro Carlos Silva Laranja, já tem uma ficha policial com sete ocorrências, entre as quais lesões e ameaças. Com a continuidade do clima de intimidação, ameaças e prosseguimento do funcionamento da marmoraria clandestina - cujo proprietário e agressor tem sido visto normalmente transitando pelo bairro - por medida de segurança, o jornalista saiu do Estado na quarta-feira (4 de agosto).

ATUAÇÃO EM JORNALISMO AMBIENTAL E MUITOS DESAFETOS

Desde o início dos anos 2000, Fabrício Ribeiro Pimenta (MTb ES 01413 0- JP, com graduação pela Universidade Federal do Espírito Santo - UFES) vem cobrindo, sistematicamente, irregularidades e crimes na área ambiental estadual, principalmente no município da Serra – ES, que é o mais industrializado do Estado. Varias empresas e até obras públicas foram denunciadas, o que acabou acarretando em fiscalizações, multas, embargos e até prejuízos financeiros para degradadores que, sob pressão, acabavam sendo obrigados a investir em gestão ambiental e no cumprimento da legislação. Entre as denúncias do jornalista figuraram funcionamentos irregulares de pedreiras, areais, aterros sanitários (lixões), sistemas de tratamento de água e de esgoto, descartes de resíduos industriais em áreas de preservação, invasões de áreas de preservação, desmatamentos, negligência e até cumplicidade de órgãos do Poder Público, entre outros. Todos esses anos de trabalhos e denúncias acabaram por criar problemas e tensões para Fabrício Ribeiro que, ocasionalmente, recebia insinuações e mesmo ameaças, tanto de ser processado, como também de ser morto. O mesmo nunca levou tais questões à sério. Entre os veículos do Estado que o jornalista atuou no ES estão o jornal semanário Tempo Novo da Serra e o jornal diário A Tribuna.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Plebe Rude

“Portugal não foi à guerra
Mas também não acovardou-se
Cobriu as cidades com pano
E escreveu por cima: Portugal mudou- se"


(Modinha lusa cantada pelos que ficaram à mercê de Napoleão enquanto a família real mudava-se para o Brasil - cantar em ritmo de fado)

D. João VI

Oração à Plebe Rude, isto é, nós mesmos

Primeiramente vamos esquecer que vivemos em um regime monárquico, onde as coisas passam de pai para filho ou aderentes ou amigos ou toda essa gente. Até no meio artístico onde o pensamento liberal supostamente tem lugar garantido. Senão vejamos na Rede Globo:

Boni, Boninho, Boneto....
Fernanda Montenegro, Fernandinha....
Tracísio Meira Tarcisinho, .....
Xitãozinho, Chatinho e Chateta...
E assim vai

A velha tese deste locutor que vos fala defende a adoção do regime imperial de uma vez. No mínimo, pessoas semialfabetizadas não teriam acesso ao imaginário popular.

A plebe seria como é a plebe

sábado, 8 de agosto de 2009

O Sistema Econômico Brasileiro

É a cara do Brasil! Fala sério!

Seviço Secreto Trombeta


Serviço Secreto Trombeta - A peça do carro do Rubinho que, realmente, atingiu o Felipe Massa

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Lembranças de minha vida


Eu com 20 anos


Eu com 30 anos




Faz parte da vida, em alguma idade


Eu com 35 anos


Eu com 40 anos

E, finalmente, depois de me descobrir, Brad Pitt resolveu me interpretar no cinema

Recontando a História

Finalmente os americanos não podem mais mentir: ninguém acredita. A Teoria da Conspiração que se expande em todo o mundo, iniciou-se entre os intelectuais americanos - dizem - de Harvard.

(Gostraia de esclarecer a Fonseca, meu amigo oligofrênico-social, que Harvard é uma universidade em redor da qual estão as cidades de Cambridge e Boston)

Enfim... O homem jamais foi à Lua

Essa é óbvia demais. Em 1969, lembram? A TV era em preto-e-branco, com válvulas, entre outras limitações. A plataforma simulada para o "lançamento" era sofisticada, cheia de luzes, fumaça, e envolveu mais de 5 mil técnicos. Sem contar com os três patetas que subiram na nave: Huguinho, Zezinho e Luizinho.


Os tres astronautas da Apolo XI de estúdio, quando estavam sendo pegos pra pato

Na descida à Lua (que é apenas 49 vezes menor que a Terra), a nave chegou ao solo muito pesada, sem nenhum preparo....

Não havia oxigênio para a insubstituível combustão, só na volta dos que não foram.
´
Hoje, para fazer apenas a primeira parte da missão (missão?), toda hora explode uma "Discovery" dessas.

Três meses depois, ainda em 69, sem sacanagem, eles não fizeram a segunda viagem.

Seu Edimilson, ex-porteiro do jornal O Diário,
o maior da Rua Sete, jamais acreditou.

Não apareceu qualquer "delay", isto é, aquele tempo entre a fala de um repórter de uma cidade à outra devido à distancia/velocidade do som. A comunicação com a lua não havia - e essa é um pouquinho mais longe

Os russos estavam dando um banho em matéria dessa babaquice espacial. E a guerra fria esquentava (genial essa, não?)

A bandeira tremula sem vento, as pegadas fixam-se sem água, um anjo da guarda tirou a foto - tomada da lua - do primeiro pateta a descer.

Fonseca e meu cão Rubinho não acreditam

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Só para relaxar (Parte 5)


O gênio - Eça de Queiroz

"Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão"

Venham para o Winnicott


Máquina de fazer doido



Não era não. Passou a ser depois que perversos polimorfos-psiquiatras-psicopatas passaram a usar a máquina como punição. Há indicações importantes, hoje, para alguns casos - há modalidades de psicoses que pedem. Desde que, claro, seja aplicado por quem sabe. Outro dia, soube que uma pessoa, que autodenominou-se neurologista, leu eletroencefalograma, a ECT, com todos os requintes altamente técnicos. Essa máquina é precussora de 1912


A aplicação da eletroconvulsoterapia – o eletrochoque – para o tratamento de pacientes psiquiátricos castigou-os pelo menos em dois momentos da história dos procedimentos psicoterapeuticos.

O primeiro fica por conta da utilização, frequente, como punição, quando a psiquiatria exercia o ridículo e perverso papel de controlador social e o aparelho, no absurdo imaginário dos “alienados mentais”, semelhante à cadeira elétrica, aterrorizava aqueles que mesmo em sua ampla loucura ousavam ser alguém ou dizer algo.



No segundo, foi quando findou esse melancólico passado e aboliu-se a pratica terapêutica de maneira excessivamente radical, como são as reações sociais, naturalmente. Há numerosíssimas variedades de psicose, especialmente no campo das esquizofrenias, que apenas, ou muito mais facilmente, cedem seus sintomas unicamente através da aplicação da ECT.



A partir dos anos 70 quando se iniciou – em Vitória, por sinal – a organização da luta antimanicomial, isto é, reverter a tendência hospitalocêntrica – a prática da ECT passou a ter no imaginário social o significado que concentrava toda a violência que se dirigia ao doente mental.

A causa, e as coisas da causa, não serviam para as inconscientes rejeições familiares que “enterravam” seus membros em hospícios e os imaginavam em tratamento em uma clínica, em algum lugar do espaço, onde eram " bem tratados.". Pois sim, quase nunca. Nada mais irreal. À semelhança do que se racionaliza em relação aos mortos – eles estariam “em um bom lugar”.



Na época em que dirigi o hospital psiquiátrico Adauto Botelho, com seus mais de mil pacientes, fazia parte desse movimento, baseado nas idéias de Laing e Cooper nos Estados Unidos, e das ações efetivas do casal Franco e Franca Basaglia, na Itália, onde conseguiram simplesmente colocar, literalmente, abaixo os hospitais psiquiátricos e libertar os presos daquela forma.

As conseqüências não foram assim boas como esperado. Os pacientes vagavam pelas ruas de Roma, e de toda a Itália, sem uma estrutura para substituir o hospício. Acabar com a masmorra não acabou com a doença, claro.

Nessa leva foi o eletrochoque, cujo nome já induz a uma imaginação, algo que eletrocutaria a pessoa e seria apenas usado para o mal. Eu mesmo, enquanto diretor do Adauto Botelho, então com mais de mil pacientes, proibi o uso da maquininha elétrica. Ledo engano. Houve muitas situações que me fizeram conscientizar de que a medida era, em grande parte, uma reação ao uso caótico do instrumento.

Havia e há doenças que cedem apenas com o uso do referido procedimento. Algumas depressões recorrentes, especialmente com componentes de tentativas de suicídios, esquizofrenias que não cedem à prescrição de neurolépticos de primeira e segunda geração, melancolias...

Assim, também ocorre com a maioria dos medicamentos específicos para psicoses e depressões, à base da farmacodinâmica. Basta dizer que a transmissão de estimulo de um nervo para outro – a fenda sinaptica – necessita da ação dos neurohormônios para a catalização do processo, especialmente a Noradrenalina e a Serotonina – e esses não podem ser medidos quantitativamente na situação pré e pós sinaptica.



Mas a ciência preenche muito bem com importantes e inteligentes teorias a respeito do que ocorre, por exemplo, com os inibidores da recaptação da serotonina, que assim seria como que reutilizada, digamos assim. Pois bem.

A observação empírica de que uma convulsão tinha efeito antidelirante e antialucinante tem sua importância. A convulsão decorrente da malária gerou uma tese. Cheguei a ler um livro cedido por meu saudoso ex-sogro, Constantino Vicentini, que se chamava “Malariotherapia" – assim com th mesmo – que em suma consistia em provocar malária e convulsões.

Outras formas contemporâneas eram utilizadas mais frequentemente como o choque por hipoglicemia ou outras formas de provocar convulsões; Aparece na literatura a prática de Philipe Pinel que humanizou a abordagem psicoterápica promovendo a organização dos manicômios e uma certa modalidade de convulsão por banho em queda súbita em tanque com água pouco acima de zero grau de temperatura.

Há outros relatos, como o uso de cânfora “para curar pessoas lunáticas”, utilizada já no século XVI por Paracelsius. O primeiro relato em artigo é atribuído a Leopold von Auenbruger, em 1764. Eram experiências que não podiam ser sistematizadas com suficiente segurança e dentro de quesitos epistemológicos.

Em suma, até os anos 30, as opções de tratamento psiquiátrico eram limitadíssimas. A internação perpétua, as correntes e a morte em vida eram utilizadas e as explicações incluíam todas as seitas, do catolicismo às bruxarias, aos poderes malignos do diabo. “Está endemoniado, Fulano de Tal!”.

Os principais tratamentos consistiam, como disse, em provocar febre e convulsão pela malária – Wagner e Jaureg em 1917 - a sonoterapia prolongada que fazia enorme efeito sobre os médicos e família que podiam descansar um pouco, certamente.

Em 1933 apareceram a indução ao coma por insulina com a respectiva convulsão – por Sakel – e a eletroconvulsoterapia. Em 1935, Moniz entrou com sua contribuição: a lobotomia, uma cirurgia cerebral que promovia uma “calma” ao paciente. Foi largamente utilizada em estados de mal epilépticos persistentes .

Meduna utilizou alguns fármacos para induzir a convulsão como injeção muscular de Pentilenetetrazol, o Metrazol. Os efeitos colaterais desses métodos, mesmo obtendo algum sucesso contra a atividade delirante e alucinatório, produziam efeitos colaterais insuportáveis.

A ECT

Exatamente em 1937 dois neuropsiquiatras italianos, Ugo Cetletti e Lucio Bini, começaram a induzir convulsões passando uma corrente elétrica pelo cérebro dos pacientes, ainda como experimento. Daí à sistematização foi um pulo e muitas convulsões desnecessárias.

Nos anos 50, começa a declinar o uso da ECT, especialmente pelas descobertas de antipsicóticos pela farmacologia e de lá para cá houve saltos importantes no setor que soterrou o uso sistemático do eletrochoque.

Esse vem ficando para ser utilizado – tecnicamente corretamente – em depressões graves com ou sem sintomas psicóticos que não cedam à farmacoterapia. Os profissionais sérios que utilizam a ECT hoje em dia, referem que quando o método é comparado ao uso de psicotrópicos, de um modo geral, são mais adequados (sic).

Apresenta efeitos mais rápidos que os psicotrópicos – mesmo os mais modernos como a Olanzapina, ou Risperidona – principalmente se considerarmos a vertente tentativa de suicídio.

Defendem a tese que o procedimento é absolutamente necessário nos riscos de suicídio, episódios depressivos resistentes, episódios depressivos graves com sintomas psicóticos, episódios depressivos em idosos, episódios depressivos em gestantes, episódios maníacos em gestantes, episódios maníacos graves com sintomas psicóticos, episódios maníacos resitentes, depressão na Doença de Parkinson, na Síndrome Neuroléptica Maligna.

Na minha opinião, e experiência clínica de mais de 30 anos, penso que a falta de uma psicoterapia específica para pessoas psicóticas – são raros os profissionais que detectam ou acreditam em tal diferença – é muito mais agravante. A simples prescrição de psicotrópicos como terapêutica não apenas é insuficiente, como pode induzir o paciente ao suicídio por sentir-se só e “diferente”. Especialmente quando a componente depressão está presente à prescrição de fármacos e deve ser indispensavelmente acompanhada de psicoterapia intensiva.

Creio que há indicações em situações de absoluta emergência, o que só poderá ser avaliado por profissionais de muita experiência clínica e que possa acompanhar o processo pós-aplicação. Além disso, deve haver um preparo – um holding – para aplacar o estigma que carrega a ECT.

Repensar o uso do eletrochoque teve a ver certamente com a constatação de numerosos efeitos colaterais dos psicofármacos, já que o corpo em rede – cada célula relacionando-se com todas as outras – não oferece, como podem pensar vãs filosofias, a possibilidade de direcionamento específico e exato para tal ou qual parte do corpo.

A gana de lucro que norteia as empresas produtoras das medicações reavivou as farmácias de manipulação e certamente contribuiu em pensar-se a ECT. Apesar de existir ainda a justificada cautela no uso dessa, pode ter uma intervenção eficaz e, muitas vezes, salvar a vida em certos transtornos que não respondem às demais abordagens como foi dito.

A técnica foi aprimorada, além disso. Os aparelhos de emissão da corrente elétrica foram desenvolvidos, o uso de anestesia passou a ser constante, oxigenação concomitante ao ato de passar a corrente, monitoração por eletroencefalograma da convulsão, exames prévios e cuidadosos, etc.

Não devemos esquecer também que psicofármacos carregam consigo efeitos colaterais importantes, saturação, efeitos paradoxais e dependência, entre outros indesejáveis.

O assunto, tratado na época da eclosão da luta maniomial, não volta à dicussão, sendo tratado quase como clandestino. Talvez seja o caso de criar uma comissão ética no Ministério da Saúde, por exemplo, para avaliar não apenas as indicações e contra indicações do ECT, mas de todo o material que se dispõe para o tratamento das muitas formas de desorganização mental.

Talvez as federações e a própria Associação Brasileira de Psiquiatria ao invés de ver apenas como parceiros – como é o caso de alguns Estados – na construção de congressos e distribuição de generosos de brindes, passagens, estadias para os profissionais de saúde mental, o que por si só não consiste em nenhum delito – possa criar comissões de estudo sobre o efeito das drogas psiotrópicas à disposição no mercado.

Além disso, fortalecer a ação de controle sobre quem se auto-ntitula especialista, portanto sem passar pelo crivo da prova de título da ABP, e exerce um não-sei-quê nesse delicadíssimo território. Isso sim, é certamente mais perigoso que o mau uso dos psicotrópicos e do ECT.

Para conhecimento da classe devo informar que a Associação Brasileira de Psiquiatria edita um catálogo anualmente onde constam o nome e CRM dos profissionais especialistas de todos os Estados assim como os Conselhos Regionais de Medicina.