terça-feira, 12 de julho de 2011

"As redes sociais mudaram o Mundo"

Rosental Alves, considerado um dos maiores especialistas em jornalismo online, esteve recentemente em Portugal a promover um workshop de jornalismo e empreendedorismo. O director do Knight Center para o Jornalismo nas Américas e professor de ciberjornalismo na Universidade de Austin, no Texas, aproveitou a sua estadia no Porto para falar ao JN sobre a importância das redes sociais no jornalismo. Hoje, no dia em que as redes sociais são celebradas em todo o planeta, confira a entrevista:

Há dois anos atrás, perguntaram-lhe se o jornalismo ia ser feito em 140 caracteres, por causa do sucesso do Twitter. Concorda com isso?
O jornalismo de hoje não é feito em 140 caracteres, mas muito jornalismo é feito em 140 caracteres e o jornalismo que é feito em mais caracteres ficou potencializado pela grande disseminação do Twitter. É praticamente inconcebível algum projecto jornalístico que ignore o Twitter, pois o Twitter virou parte do jornalismo. O tipo de narrativa rápida, em poucas palavras tornou-se uma ferramenta interessante para o jornalismo, mais do que era entendido há dois anos atrás.

O contexto do Twitter e do Facebook mudou nos dois últimos anos em termos jornalisticos, então...
Sim, o jornalismo que há dois anos ainda desconfiava do Twitter e fazia piadas hoje, de uma maneira geral, adoptou o serviço. Todas as empresas jornalísticas que eu conheço têm uma estratégia específica para o Twitter e para o Facebook, uma estratégia de social media que se tornou imprescindível.

De que forma as redes sociais mudaram o jornalismo?
Não mudaram o jornalismo. As redes sociais mudaram o Mundo. Mudaram o Mundo dentro do qual o jornalismo vive. O jornalismo não pode ignorar isso. As redes sociais são instrumentos muito importantes para a difusão do trabalho jornalístico, assim como para a apuração de informações. É muito difícil a vida de um repórter que ignore completamente as redes sociais hoje em dia. Em muitos lugares e ambientes, as notícias acontecem primeiro, cada vez mais, nas redes sociais do que nas redes jornalísticas.

Como encara o desafio de fazer jornalismo numa altura em que a pessoa ali da esquina relata nas redes o fogo na casa ao lado primeiro que o jornalista?
A pessoa da esquina sempre soube primeiro do fogo que o jornalista. O que não havia era uma ligação entre a pessoa da esquina e o jornalista. As redes sociais criaram essa nova dimensão, que foi vista muito primeiro no tsunami [no Japão] e depois nas bombas em Londres. Desde essa altura que toda a gente fala "user generated content", mas é mais que isso, é uma ligação. É o que eu chamo de homus networkis. Há muitos anos que tenho esta expressão e que dizia que ia acontecer e que hoje é uma realidade. As pessoas estão interligadas, em redes activas e o jornalista que não estiver a ouvir essas redes está por fora e vai ser o último a saber.

Qual o papel que o jornalista pode representar nas redes sociais?
Muitos. O jornalista tem que ver as redes sociais como lugares de conversação, como lugares para encontrar pessoas, como lugares para divulgar o trabalho que faz, divulgar o trabalho que outros fazem. Há uma multiplicidade enorme de actividades que o jornalista deve ter na rede.

Já não acha que as redes sociais são uma moda passageira?
Até admito que, talvez, estejamos a passar pelo pico da "onda" das redes sociais. Pode ser até que, em algum momento, haja um ponto de inflexão e elas diminuam ou parem de crescer, mas nunca vão desaparecer, vão ser sempre importantes. Elas não representam algo passageiro, mas uma mudança paradigmática importante na maneira como as pessoas, no dia-a-dia, comunicam entre elas. Essa é que é a grande verdade, pois ela é uma extensão da comunicação interpessoal.

Que futuro para as redes sociais?
Temos alguns dilemas hoje. Por exemplo, o do Twitter ser uma empresa única, com esse domínio que tem. E o Facebook também... e a capacidade dominante e dominadora desses gigantes. Mas aí entra um pouco a teoria de rede: quanto maior é a rede, mais potente vai ficando e mais crescimento exponencial vai tendo. Realmente não sei qual é o futuro das redes. Há muitas outras redes que estão a crescer, algumas sectoriais, algumas especializacões, algumas que nem sabemos. Talvez o que haja no futuro são umas redes grandes e outras mais especializadas, como um long tail. Assim, temos as redes grandes, responsáveis por quase tudo e onde está quase toda a gente e outras menores, mais pontuais.

ADEUS.... Colesterol, glicemia, lipídios e triglicerídeos...


Alguns anos atrás, um ex-professor meu mostrou-me uma análise de sangue; o que eu vi me deixou impressionado.

Os cinco principais parâmetros do sangue, ou seja: uréia, colesterol, glicemia, lipídios e triglicerídeos apresentavam valores que, em muito excediam os níveis permitidos.

Comentei que a pessoa com aqueles índices já deveria estar morta ou, se estava viva, isto seria apenas por teimosia.

O professor, então, mostrou o nome do paciente que, até então, tinha sido ocultado pela sua mão. O paciente era ele mesmo!

Fiquei estupefato! E comentei: "Mas como? E o que você fez?".

Com um sorriso ele me apresentou a folha de uma outra análise, dizendo: "Agora, olhe esta, compare os valores dos parâmetros e veja as datas".

Foi o que eu fiz. Os valores dos parâmetros estavam nitidamente dentro das faixas recomendadas, o sangue estava perfeito, impecável, mas a surpresa aumentou, quando olhei as datas; a diferença era de apenas um mês (entre as duas análises da mesma pessoa)!

Perguntei: "Como conseguiu isso? Isso é, literalmente, um milagre!"

Calmamente, ele respondeu que o milagre se deveu a seu médico, que lhe sugeriu um tratamento obtido de outro médico amigo. Este tratamento foi utilizado por mim mesmo, várias vezes, com impressionantes resultados.

Aproximadamente, uma vez por ano, faço análise de meu sangue e, se algum dos parâmetros estiver apresentando tendência ao desarranjo, volto imediatamente a repetir esse processo. Sugiro que você o experimente.

Aqui está o SEGREDO: Semanalmente, por 4 semanas, compre, na feira ou em supermercado, pedaços de abóbora. Não deve ser a abóbora moranga e sim a abóbora grande, que costuma ser usada para fazer doce. Diariamente, descasque 100 gramas de abóbora, coloque os pedaços no liquidificador (crú), junto com água (SÓ ÁGUA!), e bata bem, fazendo uma vitamina de abóbora com água.

Tome essa vitamina em jejum, 15 a 20 minutos antes do desjejum (café da manhã). Faça isso durante um mês, toda vez que o seu sangue precisar ser corrigido.
Poderá controlar o resultado, fazendo uma análise antes e outra depois do tratamento com a abóbora. De acordo com o médico, não há qualquer contra-indicação, por tratar-se apenas de um vegetal natural e água (não se usa açúcar!).

O professor, excelente engenheiro químico, estudou a abóbora para saber qual ou quais ingredientes ativos ela contém e concluiu, pelo menos parcialmente, que nela está presente um solvente do colesterol de baixo peso molecular: o colesterol mais nocivo e perigoso - LDL .

Durante a primeira semana, a urina apresenta grande quantidade de colesterol LDL (de baixo peso molecular), o que se traduz em limpeza das artérias, inclusive as cerebrais, incrementando, assim, a memória da pessoa.

Há apenas um inconveniente: o sabor da abóbora crua não é muito agradável! Nada mais.
Porém, há um detalhe importante: nem a abóbora, nem a água poderão ir para a geladeira, porque a refrigeração destrói os ingredientes ativos da vitamina.

Esta é a razão de ter que comprar, semanalmente, a abóbora, pois, fora da geladeira, ela se estraga rapidamente.

Referência: [1] Salvatore de Salvo e Mara Teresa de Salvo, Novos Segredos da Boa Saúde, Editado pela Biblioteca 24x7 [www.biblioteca24x7.com.br], São Paulo-SP, novembro 2008.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

A história de uma história (Capítulo I)


No princípio não havia um verbo, não havia nada além de um desejo do médico Aloysio Sobreira Lima.
Um terreno doado no Bairro da Bomba para ser construída uma escola de Medicina nomeada pelos alunos que seriam a primeira turma – muitos aprovados excedentes do Rio – de Emescam. Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de Vitória

Para isso foram chamados na sua maioria professores da Universidade Federal do Espírito Santo e outras, para compor o time base da seleção. Foram os dirigentes. Eu – que vim transferido em última instância de Campos não peguei o início. Mas logo soube que os alunos, especialmente os da primeira turma construíram a Escola.


A primeira tarefa foi elaborar o preconceito. Que escolinha é essa que ousa competir com a UFES? Os professores – a imensa e exagerada maioria era da UFES – não conseguem responder a pergunta até hoje.
Queridos colegas, queridos alunos um dado pitoresco: jamais um (a) ex-aluno (a) em mais de 40 anos foi diretor da escola embora o sucesso e a projeção profissional da maioria dos especialmente desses pioneiros fosse brilhante. Alunos de Harvard, Oxford, USP e grande elenco.

De propósito ou incompetência?

Enquanto isso aqui e ali instituições – com chefias reais e determinadas, com direção – foram aos poucos se organizando com amor e consistência para formar UNIVERSIDADES bem na cara da Emescam, que dispôs de 40 anos sozinha no mercado para fazer o que quisesse. Não havia interesse, penso além de travar a principal concorrência à UFES, e manter cativos autoritariamente os cargos de poder. Some-se a isso a intrincada confusão do quem - manda – em - quem da provedoria da Santa Casa cujo poder emana de uma organização nebulosa onde as eleições são falsas. Pré-decididas , com falsas concorrências. Essas falsas concorrências eram preenchidas por pessoas extremamente dobráveis e sem compromisso com a Escola que tinha e tem a capacidade de ser a melhor.

Fim do primeiro Capítulo. Não percam o segundo...